“Chuva sólida” pode tornar a seca um problema do passado
"Chuva sólida": mais um progresso tecnológico que esvazia alarmismo |
“Profetas” do apocalipse verde – ONU, ONGS e até Campanha da CNBB – martelam que a água doce está se tornando escassa e poderá acabar.
A culpa é sempre da civilização ocidental, de seus progressos e de seu “consumismo”.
Se chover torrencialmente e vales, cidades, países forem alagados, a culpa é do aquecimento global provocado pelo homem, e a civilização ocidental é a grande responsabilizada.
Também a irrigação sofre do mesmo apriorismo ideológico dos “verdes” e seus acólitos, pois tal recurso conduz – por culpa do homem ocidental ávido de consumo – a um desperdício de água que provocaria desequilíbrio no planeta.
Entrementes, estes e outros chavões anticivilização passam por desmentidos ou são minimizados ora pela natureza, ora pelos avanços tecnológicos.
Ainda há pouco surgiu um produto que pode permitir o cultivo em terras áridas, conforme noticiou a BBC.
"Chuva sólida": o polímero antes e depois de absorver a água |
Trata-se de um pó que absorve enorme quantidade de água e depois a vai liberando aos poucos, permitindo que as plantas sobrevivam durante o período de estiagem.
O material superabsorvente é um polímero criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos nos anos 1970.
Bastam 10 gramas para absorver um litro de água.
Originariamente foi utilizado na fabricação de fraldas. O químico mexicano Sérgio Jesus Rico Velasco desenvolveu uma versão do polímero que pode ser misturada no solo para reter a água.
"Chuva sólida": comparação milheiral com e sem o polímero na terra |
O governo daquele país concluiu que a colheita poderia ser ampliada em até 300% com a sua utilização.
Segundo Edwin González, vice-presidente da empresa Chuva Sólida, “o produto encapsula a água e pode durar de 8 a 10 anos no solo”.
Trata-se de um produto natural que não prejudica o solo, inclusive pode ser usado durante vários anos. Não é tóxico e ao se desintegrar é assimilado pelas plantas.
A quantidade recomendada é de 50 kg/ha, mas a “chuva sólida” ainda cara poderá cair de preço se fabricada em escala.
Mas nem todos estão convencidos de que a Chuva Sólida seja uma solução para a seca. A professora Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington, critica o produto e recomenda outro, aliás, bem conhecido: lascas de madeira, que produzem o mesmo efeito e bem mais barato.
"Chuva sólida": o produto comercializado |
Com efeito, o engenho humano pode amenizar ou solucionar problemas que o catastrofismo verde agita com estardalhaço a fim de indispor a opinião pública contra a vida civilizada no planeta.
Na luta entre o bom senso e a ideologia neocomunista, esta anda sempre à procura de pretextos para ocultar seus sinistros desígnios.
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