quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Ambientalismo radical: nova religião com califas e Torquemadas, diz jornalista

Ambientalismo radical: nova religião com califas e Torquemadas, diz jornalista



Ian Plimer
Ian Plimer, professor de Geologia na Universidade de Adelaide, Austrália



Luis Dufaur

Para o geólogo Ian Plimer, o “aquecimento global” é mais uma nova religião nascida no Primeiro Mundo.
Assim escreveu o jornalista Jonathan Manthorpe, do jornal canadense “The Vancouver Sun”.
Ian Plimer ofendeu os califas do ambientalismo e os Torquemadas do aquecimento global, disse Manthorpe não sem ironia, e isso parece ter atraído a condenação  sobre ele.
Plimer é geólogo e professor de Geologia na Universidade de Adelaide, Austrália, onde é um dos acadêmicos mais conhecidos e respeitados.
Para os aiátolas verdes que atribuem as mudanças climáticas em parte decisiva aos humanos ‒ comenta Manthorpe ‒ a humanidade precisa ser purgada de seus pecados de degradação ambiental.
Esta é uma tarefa assumida pelos califas do ambientalismo que funcionam como um clero Heaven And Earth, Global Warming, The Missing Science 03intolerante, especialmente ativos entre as elites urbanas do Primeiro Mundo, explica.
Plimer escreveu seis livros e 60 artigos acadêmicos sobre “aquecimento global”.
Seu ultimo livro “Heaven and Earth ‒ Global Warming: The Missing Science”, resume muito de seus trabalhos anteriores, inclusive a série “A Short History of Plant Earth”, transmitida pela rádio durante dez anos na Austrália.
O livro aponta a falta de fundamentação científica na teoria do “aquecimento global”.
A publicação virou um best-seller (30.000 exemplares só na Austrália) e ganhou vários prêmios.
Porém, Plimer teve muita dificuldade para achar editor, por causa da pressão dos grupos ambientalistas interessados pela ciência!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O Brasil acabou? Em 25 anos, o Governo federalizou quase 35% do território nacional destinando-o a unidades de conservação, terras indígenas, comunidades quilombolas e assentamentos de reforma agrária. Sem planejamento estratégico adequado, esse conjunto de territórios resultou essencialmente da lógica e da pressão de diversos grupos sociais e políticos, nacionais e internacionais

Evaristo Eduardo de Miranda (*)
Em 25 anos, o Governo federalizou quase 35% do território nacional destinando-o a unidades de conservação, terras indígenas, comunidades quilombolas e assentamentos de reforma agrária. Sem planejamento estratégico adequado, esse conjunto de territórios resultou essencialmente da lógica e da pressão de diversos grupos sociais e políticos, nacionais e internacionais. Agora, o país está diante de um desafio de gestão territorial, gerador de conflitos cada vez mais agudos, conforme mostram os dados reunidos pelo Grupo de Inteligência Territorial Estratégica – GITE da EMBRAPA (FIG. 1).
brasil Meio ambiente
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, até outubro de 2013, 1098 unidades de conservação ocupavam 17% do Brasil. Aqui, na maioria dos casos, as unidades de conservação excluem a presença humana, enquanto na Europa, Ásia e Estados Unidos pode haver agricultura, aldeias e diversas atividades nos parques nacionais, sem evocar a ampla visitação turística (FIG. 2).
brasil Meio ambiente 2
Nas unidades de conservação, a legislação ambiental brasileira ainda define no seu entorno externo uma zona de amortecimento onde as atividades agrícolas (e outras) são limitadas por determinações da gestão da unidade de conservação (proibição de transgênicos, de pulverizar com aviação agrícola etc.). A largura dessa zona é variável. Estimativas por geoprocessamento avaliam o seu alcance territorial entre 10 a 80 milhões de hectares adicionais (1 a 9% do Brasil), dependendo da largura dessa faixa que pode variar entre as unidades de conservação e mesmo ao longo do perímetro de uma única unidade (FIG. 3).
brasil Meio ambiente 3
Segundo a FUNAI, 584 terras indígenas ocupam aproximadamente 14% do território nacional. Reunidas, essas duas categorias de áreas protegidas, eliminando-se as sobreposições, ocupam 247 milhões de hectares ou 29% do país (FIG. 4).
brasil Meio ambiente 4
Com quase 30% de áreas protegidas (unidades de conservação e terras indígenas), o Brasil é o campeão mundial da preservação (FIG. 5). Segundo a International Union for Conservation of Nature (IUCN), os 11 países com mais de dois milhões de quilômetros quadrados existentes no mundo (China, EUA, Rússia etc.) dedicam 9% em média de seus territórios às áreas protegidas (FIG. 6).
brasil Meio ambiente 6
brasil Meio ambiente 7
A atribuição de terras pelo Governo Federal não acaba por aí. Sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) existem 9.128 assentamentos, de diversas naturezas e estágios de implantação (FIG. 7). Eles ocupam 88,1 milhões de hectares, ou seja, 10,2% do Brasil ou 14,4% do que resta quando descontado o território já atribuído às áreas protegidas. Essa área equivale a quase o dobro da cultivada atualmente em grãos no Brasil, responsável por cerca de 190 milhões de toneladas na última safra.
brasil Meio ambiente 8
Pelos dados do INCRA e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, as 268 áreas quilombolas decretadas ocupam cerca de 2,6 milhões de hectares (FIG. 7). No conjunto mais de 290 milhões de hectares, 34% do território nacional, estão atribuídos.
O mapa do Brasil com mais de 11.000 áreas atribuídas, essencialmente pelo Governo Federal, impressiona e permite visualizar a complexidade da situação atual (FIG. 8). Esse mapa ilustra o tamanho do desafio de gestão territorial e fundiária. Cada uma dessas unidades pede um tipo de gestão, avaliação e monitoramento específicos e transparentes.
brasil Meio ambiente 9
O Governo Federal continuará atribuindo-se mais e mais extensões de terra que, na maioria dos casos, sairão do controle dos estados e municípios. Há Estados em que boa parte de seu território já foi “federalizada” por decretos federais de atribuição de áreas que estarão por muito tempo sob o controle de órgãos e instituições federais.
Além das áreas já atribuídas, existem milhares de solicitações adicionais para criar ou ampliar mais unidades de conservação, terras indígenas, assentamentos agrários e quilombolas. Cada vez mais, as novas áreas reivindicadas já estão ocupadas pela agricultura e até por núcleos urbanos. Esse quadro complexo de ocupação e uso territorial representa um enorme desafio de governança fundiária e envolve conflitos graves, processos judiciais, impactos sociais e implicações econômicas significativas.
Além das demandas adicionais desses grupos, minorias e movimentos sociais, todos com sua lógica e legitimidade, há ainda a necessidade de compatibilizar essa realidade territorial com crescimento das cidades, com a destinação de locais para geração de energia, para implantação, passagem e ampliação da logística, dos meios de transportes, dos sistemas de abastecimento, armazenagem e mineração.
O país campeão da preservação territorial exige que os agricultores assumam o ônus de preservar porções significativas no interior de seus imóveis rurais, como reserva legal ou áreas de preservação permanente, num crescendo que pode começar com 20% e chegar a 80% da área da propriedade na Amazônia. A repercussão do crescimento do preço da terra no custo dos alimentos é apenas um dos reflexos dessa situação.
Como disse Maurício Lopes, presidente da Embrapa, em artigo no Correio Brasiliense (8/6/2014), os pesquisadores brasileiros estão cientes de que somente sistemas de gestão territorial estratégicos poderão garantir a compreensão do potencial e dos limites da base de recursos naturais e dos processos de uso e ocupação das terras. E ajudar a superar esse grande e inédito desafio de inteligência territorial. Mas, só pesquisador não basta.
__________
(*) Evaristo Eduardo de Miranda é coordenador do GITE – EMBRAPA
http://ipco.org.br/ipco/noticias/o-brasil-acabou#.VBbUU_ldXIk

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

“Verdes” sepultam Brasil sob pirâmide de papel - (Série: Partido Verde ou Partido Melancia: Verde por fora e Comunista por dentro)

Verde: a cor nova do comunismo: “Verdes” sepultam Brasil sob pirâmide de papel


Posted: 07 Sep 2014 01:30 AM PDT
Uma das objeções do ambientalismo contra a indústria papeleira é que, além de plantar em áreas recuperadas à mata, ela produz ingentes quantidades de papel que servem para aumentar o lixo e poluir o planeta.

Mas, quanta poluição de papel e de tinta produzem os nossos utópicos “verdes”?

No Brasil, somente as licenças ambientais são reguladas, direta ou indiretamente, por cerca de 30 mil diferentes instrumentos legais produzidos pelos governos federal e estaduais, segundo “O Estado de S.Paulo”. 

Tentei imaginar o que isso significa em papel empregado. Uma folha A4 (210 x 297 milímetros) tem 62.370 milímetros quadrados, e se, por absurdo, cada um desses instrumentos legais consumisse uma folha, teríamos 1.871.100.000 mm2, ou, mais simplesmente, 1.871,1 metros quadrados. Se a média fosse de 10 folhas por instrumento legal, equivaleria a 18.711 m2.

A superfície do campo de futebol do Maracanã é de 7.140 m2, segundo a última adaptação (105x68). Imagine ter que ler um escrito legal duas vezes e meia maior do que o Maracanã. É de ficar doente.

Em peso, equivaleria a 1.403,325 kg de papel de 75g/m2. Simplificando: 1,4 toneladas. Se for mais de 10 folhas por instrumento, começa-se a multiplicar.

O cálculo pressupõe a edição de um só exemplar por instrumento legal. Se a edição média for de 100: então 140 toneladas. E se for mais, segue multiplicando.

A isso se acresce que as regras não “casam” umas com as outras e, às vezes, se sobrepõem, criando um emaranhado jurídico tão ou mais complexo do que o tributário, diz o jornal.

A solução do cipoal burocrático inextricável vai recair em Varas entupidas de processos legais de natureza ambiental.

Aqui, confesso, parei de tentar calcular. Talvez ninguém consiga saber bem a tonelagem. E não se detém aí.

O licenciamento ambiental – explica o jornal paulista – não é exigência apenas para grandes obras: pequenos negócios, como postos de gasolina, também são obrigados a se submeter à pirâmide de regulamentações. Mais burocracia, controles e papelada.

O gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria CNI, Shelley Carneiro, explica que a licença ambiental “do jeito como ela vem sendo feita, só gera uma burocracia imensa que não resulta em nada de bom para o meio ambiente.”

Ditas licenças são a grande causa de demora dos investimentos de infraestrutura do País. Segundo a CNI, o tempo médio para obtê-la é de 28 meses.

Quanta papelada é gerada em média nesses 28 meses de estudos de viabilidade e em burocracia conexa?

Só uma fada maligna poderia dizer quantas toneladas a mais de papel acrescentar a este título.

A CNI acrescenta que as listas de exigências de programas de sustentabilidade estão cada vez mais amplas, em parte porque “os políticos às vezes aproveitam para pedir coisas que não têm nada a ver com o projeto”.

O IBAMA admite que não há limites claramente definidos na legislação atual para a imposição das condicionantes em obras de grande envergadura, como usinas hidrelétricas na região da Amazônia, por exemplo. Na falta de parâmetros, comenta Carneiro, tudo “depende da interpretação do licenciador.” “É um mundo de dinheiro”, assegurou.

Na usina Santo Antônio, no rio Madeira (RO), R$ 2 bilhões no programa de sustentabilidade. Em Belo Monte, no Xingu (PA), as ações socioambientais somam R$ 3,7 bilhões.

Quanta burocracia e papel para planejar e gerir essas aplicações?

Os faraós foram sepultados em pirâmides de pedra. O Brasil está sendo sepultado em pirâmides de papel, regulamentos e burocracia. O que tem isto a ver com “salvar o planeta” e outros idílicos slogans ambientalistas?

Nada! O efeito é um só: brecar o progresso e a prosperidade do País e da civilização, por uma razão que o ambientalismo não ousa confessar claramente, mas que o livro do Príncipe Dom Bertrand, Psicose ambientalista, desvenda em sua radical totalidade.


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A agenda dos “melancias”

A agenda dos “melancias”

Sexta-feira ensolarada e quente aqui no Rio (deve ser o aquecimento global), não sei exatamente o motivo (só sei que não deve ter nenhuma ligação com nosso cenário político-eleitoral), mas me deu muita vontade de resgatar a resenha do excelente livro Os Melancias, do jornalista James Delingpole. Lá vai:
A agenda dos “melancias”
“A tradição da esquerda é julgar o sucesso humano pelo fracasso de alguns. Isso sempre lhe fornece uma vítima a ser resgatada. No século XIX, eram os proletários. Nos anos 60, a juventude. Depois, as mulheres e animais. Agora, o planeta.” (Roger Scruton)
De tempos em tempos alguma histeria ambiental prega o apocalipse iminente e toma conta do mundo. A chuva ácida, o SARS, o buraco na camada de ozônio, os agrotóxicos, etc. Mas nunca se viu algo da magnitude do aquecimento global. Trata-se de uma nova seita religiosa que vem conquistando cada vez mais adeptos. Por trás dela, jaz uma agenda político-ideológica de controle sobre nossas vidas, com fortes cores de misantropia.
É o que demonstra James Delingpole em seu excelente livro “Os Melancias”. Um dos primeiros a divulgar o escândalo do “Climategate”, quando vazaram vários emails comprometedores de gente importante do CRU (The Climatic Research Unit), Delingpole acabou vendo sua vida se transformar em uma obsessão pelo tema climático. Após meses de pesquisas, sua conclusão, calcada em fatos e confissões dos próprios ambientalistas, é inapelável: o movimento ambientalista se tornou um refúgio para socialistas. Verde por fora, vermelho por dentro.
Não se trata de teoria conspiratória, mas de declarações abertas dos mais renomados membros da nova seita. O Clube de Roma, um dos ícones da turma, chegou a publicar um documento em 1991 que já declarava o objetivo de unir em torno do alarmismo climático aqueles que teriam um novo inimigo comum: a própria humanidade. O homem passaria a ser visto como a maior praga de todas, o grande obstáculo para um mundo melhor, com a nova deusa Gaia assumindo seu lugar no ranking das prioridades. A Natureza passava a ser o foco, enquanto antes a natureza era um instrumento para o progresso humano.
Freud, escrevendo em 1921 sobre a psicologia das massas, já tinha antecipado o risco de novas seitas tomarem o lugar das religiões e servirem como estímulo para a violência. Até mesmo a ciência poderia se tornar mais religião que realmente ciência. Esta passagem do pai da psicanálise é profética quando pensamos na captura dos cientistas ligados ao clima pela agenda política da ONU e seus burocratas:
Se hoje a intolerância não mais se apresenta tão violenta e cruel como em séculos anteriores, dificilmente podemos concluir que ocorreu uma suavização nos costumes humanos. A causa deve ser antes achada no inegável enfraquecimento dos sentimentos religiosos e dos laços libidinais que deles dependem. Se outro laço grupal tomar o lugar do religioso – e o socialista parece estar obtendo sucesso em conseguir isso –, haverá então a mesma intolerância para com os profanos que ocorreu na época das Guerras de Religião, e, se diferenças entre opiniões científicas chegassem um dia a atingir uma significação semelhante para grupos, o mesmo resultado se repetiria mais uma vez com essa nova motivação.  
Delingpole chama a atenção para o fato de que, quando se trata do aquecimento global, os argumentos deixaram de ser julgados por seus méritos, passando a ser considerados apenas com base nas emoções e na pauta ecologicamente correta. A linguagem não é mais científica, mas religiosa. Os céticos são os “negacionistas”. Aqueles que ousam questionar são ofendidos e rotulados. Os ecoterroristas monopolizaram as boas intenções. Somente eles desejam um mundo melhor e “sustentável”, palavra mágica da seita. Há os profetas, como Al Gore, e a mensagem escatológica. Precisamos salvar o planeta do homem. E já!
Uma das táticas mais usadas pelos ambientalistas é o apelo à autoridade. Quem você pensa que é para questionar o IPCC? Ignora-se o alerta feito por Hayek, de que nossa liberdade fica ameaçada quando aceitamos sem críticas e questionamentos os especialistas tomarem todas as decisões sobre problemas que eles mesmos sabem apenas uma ínfima parcela. Clima é um fenômeno deveras complexo para ser projetado com modelos simplistas que aceitam qualquer coisa.
Ignora-se também a grande lista de cientistas que discordam do alarmismo climático. Estes são tratados como “lacaios da indústria petrolífera” ou simplesmente ignorados. Mas não se fala da enorme quantidade de recursos em jogo do lado dos alarmistas (o WWF teve uma renda acima de US$ 640 milhões só em 2010), do conflito de interesses desses cientistas cujas carreiras e verbas estatais muitas vezes dependem justamente desse alarmismo.
Melancia raivosa
O ambientalismo se transformou em um gigantesco negócio. E como os emails vazados pelo “Climategate” comprovam, os principais cientistas envolvidos na causa parecem dispostos a tudo para preservá-la, inclusive mentiras, deturpações estatísticas e pressão contra os dissidentes. Não é assim que se faz ciência de verdade.
Esse talvez seja um dos efeitos indiretos mais negativos disso tudo: a perda da confiança na própria ciência. Quando cientistas, que supostamente procuram refutar suas teses de forma imparcial (eis o método científico), começam a agir como políticos engajados, a ciência perde credibilidade. Ativistas políticos não são bons cientistas. E o IPCC da ONU virou um antro de ativistas.
Muitos aceitam que pode haver exagero no alarmismo, mas que por precaução os governos devem agir na direção atual para conter as emissões de CO2. Essas pessoas ignoram que há elevado custo de oportunidade para recursos escassos. Não se redireciona recursos escassos para uma possível invasão alienígena, pois isso representaria enorme desperdício. Mas isso não é o pior.
O que Delingpole demonstra é como o próprio progresso capitalista representa o verdadeiro alvo dos ecoterroristas. O que eles querem, acima de tudo, é justamente condenar o desenvolvimento econômico ocidental e “resgatar” um estilo de vida mais “natural”, como se a vida fosse melhor antes da Revolução Industrial, quando a expectativa média de vida não passava dos 40 anos e as doenças pululavam. Aqui, como alhures, vemos o teor religioso do movimento, que idealiza um passado inexistente e busca o regresso ao Éden. Será que eles sabem porque as florestas costumam ser chamadas também de “inferno verde”?
Nada disso importa. Os “escolhidos” possuem um monopólio sobre a verdade, os céticos são hereges, Gaia é a deusa a ser reverenciada, o homem é uma praga, o apocalipse está próximo se nada for feito, e eles, os melancias, chegaram para nos salvar! A sensação de superioridade moral por pertencer a este culto religioso vale mais do que a busca sincera pela verdade. As emoções falam mais alto que a razão.
O problema é que a seita causa enorme impacto na vida de todos. A democracia fica ameaçada. Uma Nova Ordem Mundial, com o poder concentrado nos burocratas sem rosto da ONU, representa uma meta real dos melancias. Recursos são desviados para uma causa furada. Impostos são aumentados destruindo riqueza. O homem passa a ser visto como um vírus inconveniente na Natureza, esta a verdadeira finalidade de tudo. É esse mundo que queremos deixar para nossos filhos? Um mundo onde eles são menos importantes que baleias e sapos?
O livro de Delingpole é rico em dados sobre as verdadeiras crenças por trás do atual movimento ambientalista radical. Existem vários outros livros sobre o assunto, com viés mais científico. “Os Melancias” não pretende contestar cientificamente a tese do aquecimento global antropogênico, mas sim demonstrar, jornalisticamente, como a fraude tomou conta da causa. E Delingpole faz isso de forma irretocável, além de rechear as páginas com o fantástico humor inglês. Trata-se de um livro imperdível que deve ser lido na íntegra por todos aqueles preocupados com o progresso e a liberdade.
Rodrigo Constantino
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/politica/a-agenda-dos-melancias/

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Ambientalismo radical conduz Brasil para uma crise energética

Ambientalismo radical conduz Brasil para uma crise energética



Manifestação em New York contra Belo Monte. Ambientalismo pode inviabilizar o futuro energético do Brasil
Manifestação em New York contra Belo Monte.
Ambientalismo pode inviabilizar o futuro energético do Brasil
A seca que atinge a região centro-leste do País atraiu a atenção para a eventualidade de apagões e racionamento de energia. Será isso possível?
O Brasil é super-rico em água doce. Nenhum outro país se lhe compara: temos 12% da água doce superficial do planeta!
Além do mais, temos território mais do que suficiente para construir hidroelétricas que garantam o presente e o bem-estar das gerações futuras de brasileiros, nossos descendentes.
Porém, eis que, apesar de todos esses recursos, teme-se seriamente no exterior pela miséria energética em que o País pode cair.
O problema não está na natureza brasileira, escreveu oChicago Tribune, mas na política. E nós acrescentamos: na política que dá asas ao ambientalismo radical, inimigo visceral do progresso e da civilização, em nome de uma utopia anarco-tribalista.
Essa política já está influenciando as perspectivas de investimento internacional e rebaixando a confiança no Brasil.
Chicago Tribune exemplifica com a declaração do governo de que em 2014 serão consumidos R$ 12 bilhões ($5,2 bilhões de dólares) para substituir a energia hidrelétrica, que é barata, por energia mais cara, gerada em plantas de gás natural, carvão e petróleo.
O Brasil é super-rico em água doce:  tem 12% da água doce superficial do planeta! Confluência dos rios Negro e Solimões na Amazônia
O Brasil é super-rico em água doce:
tem 12% da água doce superficial do planeta!
Confluência dos rios Negro e Solimões na Amazônia
Um efeito dessa despesa seria, segundo o jornal americano, diminuir o crescimento do PIB brasileiro de 1,7% previsto a 1% ou menos. O jornal cita como fonte o banco BTG Pactual SA. Segundo este banco, os altos preços da energia podem estimular o racionamento.
A culpa não é de São Pedro. “A chuva é um fator, mas não é o único”, disse João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia, empresa de consultoria e gestão de energia de São Paulo, citado pelo jornal. “Também é devida a políticas fracassadas e uma má gestão”.
Em 2001-2002, os apagões forçaram os cidadãos a reduzir por volta de 20% o consumo.
Agora a presidente Dilma Rousseff quer evitar um impopular racionamento em ano eleitoral. Também almeja reduzir em 20% as despesas dos lares, impondo reduções de preços aos operadores de hidroelétricas
Mas, observa o Chicago Tribune, desde 2002 não foi inaugurada nenhuma nova geradora importante de energia movida a gás, carvão ou petróleo, e por isso o Brasil deve se preparar para ir apagando as luzes.
E aqui apalpamos o peso da ideologia verde no rebaixamento induzido do Brasil.
Como pode se chegar a essa perspectiva, com todo esse território e toda essa água prestes a fornecer energia abundante e barata?
De projetos como Belo Monte depende a civilização brasileira. Mas o ambientalismo semeia perigosos obstáculos
De projetos como Belo Monte depende a civilização brasileira.
Mas o ambientalismo semeia perigosos obstáculos
O jornalista e consultor legislativo do Senado, Omar Abbud, fornece uma detalhada explicação no artigoPor que o Brasil está correndo risco de racionamento de energia elétrica?
Belo Monte: andamento das obras é continuamente prejudicado
Belo Monte: andamento das obras é continuamente prejudicado
O autor aponta como uma das causas da próxima falta de energia a construção de usinas hidrelétricas desprovidas de reservatórios, em descumprimento, inclusive, da legislação vigente.
Confesso que caí de costas lendo isso. Pois sempre achei que não existe hidroelétrica sem um lago artificial criado por ela, previsto em função de períodos de seca normais.
Mas os nossos inefáveis ambientalistas já pensaram nisso!
O jornalista denuncia “uma política pública ‘de fato’, que vem sendo posta em prática há anos, em razão das pressões contra as usinas hidrelétricas.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 42 empreendimentos leiloados de 2000 a 2012, que somam 28.834,74 MW de potência, apenas dez constituem usinas com reservatórios.

Essas dez usinas agregam somente 1.940,6 MW de potência instalada ao sistema elétrico.
Os outros 32 empreendimentos, num total de 26.894,14 MW, são de usinas a fio d’água, ou seja, sem qualquer capacidade de guardar água para geração de eletricidade nos períodos secos.
O resultado é que a capacidade de reservação de água para o período seco nas usinas hidrelétricas brasileiras vem caindo em face do aumento da demanda.
Essa capacidade, que já foi plurianual, no passado, e era de 5,6 meses, em 2012, cairá para cinco meses, em 2016, e para 3,24 meses, em 2022,de acordo com o Plano Decenal do Ministério de Minas e Energia.
Além de diminuir a segurança energética do País, a construção de usinas sem reservatórios, segundo a técnica recomendável, tem preço alto para o consumidor.
Os reservatórios não construídos são necessariamente substituídos por térmicas, mais caras e poluentes, visto ser esta a única modalidade de geração em nossa matriz que compensa a falta de geração hidrelétrica de maneira segura.
As demais – eólica e solar – são apenas complementares, por dependerem da natureza. A geração nuclear, apesar de bastante segura, sofre as restriçõesconhecidas, inclusive as que servem apenas a fins demagógicos.
Omar Abbud – jornalista e consultor legislativo do Senado
Tentáculos da CNBB e ONGs verdes tentam frustrar  o porvir das gerações vindouras de brasileiros
Tentáculos da CNBB e ONGs verdes tentam frustrar
o porvir das gerações vindouras de brasileiros.
Abbud exemplifica com a usina de Belo Monte, onde se eliminou o reservatório para reduzir a área de alagamento em virtude de exigências ambientalistas.
Perdeu-se assim a geração de 5 mil MW médios, produzidos com um custo de R$ 3,37 bilhões/ano, e que gerados por térmicas a gás custariam R$ 15,3 bilhões/ano, praticamente o triplo.
Entre as causas da insegurança energética, Abbud menciona o atraso na construção de novas usinas e linhas de transmissão, provocado por dificuldades de licenciamento ambiental.
O licenciamento ambiental de longa data dificulta o cumprimento de prazos de obras de hidrelétricas e de linhas de transmissão.
As usinas termelétricas a combustível fóssil são facilmente licenciadas. Não há pressões, nem campanhas contra essa modalidade de geração, de característica notoriamente poluente.
Omar Abbud – jornalista e consultor legislativo do Senado
Movimento Pare Belo Monte. Sabotagens frequentes, matreiricies juridicas e ideologia neocomunista verde
Movimento Pare Belo Monte. Sabotagens frequentes,
matreiricies juridicas e ideologia neocomunista verde
Neste ponto aparece a ideologia anticivilizadora “verde”. Um bom ambientalismo só pode ser contrário à poluição. Mas o ambientalismo imperante, não! Ele é contra a energia barata não poluidora!
Há, atualmente, na Aneel, algo entre seis e sete mil MW de outorgas de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que não podem ser expedidas pela Agência sem a emissão da Licença Ambiental Prévia. PCHs … demoram, às vezes, nove anos para obter sua Licença de Instalação, como aconteceu com uma PCH de Mato Grosso, que só recentemente foi licenciada.
Omar Abbud – jornalista e consultor legislativo do Senado

Fonte: http://ipco.org.br/ipco/noticias/ambientalismo-radical-conduz-brasil-para-uma-crise-energetica#.U-z-z_ldXSE

terça-feira, 24 de junho de 2014

Algemas verdes - Os ambientalistas são uma seita que mascara profundo desprezo pelo avanço capitalista e tenta monopolizar a legítima preocupação com o meio ambiente

Algemas verdes - Os ambientalistas são uma seita que mascara profundo desprezo pelo avanço capitalista e tenta monopolizar a legítima preocupação com o meio ambiente

Maiores informações no link abaixo:
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/algemas-verdes-12987047#ixzz35ZWDflzG  

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Ambientalismo ameaça a saúde dos brasileiros, a fauna, flora, cultivos e cultura do País by Dr. Evaristo Eduardo de Miranda

Ambientalismo ameaça a saúde dos brasileiros, a fauna, flora, cultivos e cultura do País Dr. Evaristo Eduardo de Miranda

Luis Dufaur

Evaristo Eduardo de Miranda 04
Dr. Evaristo Eduardo de Miranda

Evaristo E. de Miranda, doutor em ecologia e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) publicou no “O Estado de S.Paulo” (24.01.2014) conciso mas profundo e esclarecedor artigo, como aliás costuma ser sua excelente caraterística.

Nele, põe a nu com sobrada ciência, o absurdos dos males que o ambientalismo dominante traz para o Brasil e até para a própria natureza.

Ele demonstra que a política ambientalista promovida por órgãos de governo, mídia, ONGs e até púlpitos:

1) atrai perigos perfeitamente identificados para a saúde dos brasileiros no campo e na cidade;
2) ameaça aos próprios animais nativos;
3) põe em risco cultivos e residências humanas;
4) em suma, sob pretexto de proteger o meio ambiente e a biodiversidade, na realidade atenta contra ele e cria uma autêntica bioadversidade, fonte de toda espécie de males para o País.
O artigo dispensa todo comentário e o reproduzimos aprazidos:

 Contra a bioadversidade

Febre maculosa, garrapato
A febre maculosa espalhada
pelo carrapato-estrela é responsável
pela morte de dezenas de pessoas

Nas áreas rurais, nas periferias urbanas e na produção agropecuária, os brasileiros enfrentam uma dura e cotidiana batalha contra a bioadversidadepragas e doenças atacam humanos, animais, cultivos e o meio ambiente. 

Sem ações efetivas de gestão e controle, populações de animais selvagens, nativos e exóticos, proliferam.

Exemplo conhecido é a proliferação das capivaras em espaços urbanos e áreas agrícolas. 
Além da destruição na vegetação, elas disseminam a febre maculosa, por meio do carrapato-estrela, responsável pela morte de dezenas de pessoas. Isso interditou o acesso a espaços públicos em diversas cidades.

As placas advertem: “Capivaras. Afaste-se. Risco de febre maculosa”.Eliminá-las não é fácil e constitui crime ambiental inafiançável. As prefeituras estão de mãos atadas.

Problema análogo ocorre com a proliferação de micos, saguis e até do macaco-prego, capazes de devorar ovos e filhotes, mesmo nos ninhos mais escondidos.

Eles causam o declínio e a extinção local de populações de aves, além de invadirem residências e destruírem a vegetação.

O sacrifício das capivaras foi autorizado pelo Ibama
Capivaras trazem carrapato da febre maculosa,
mas eliminá-las é crime ambiental inafiançável

Como as pombas, os “ratos do céu”, as maritacas adaptaram-se às cidades, não cessam sua expansão e causam diversos danos, até às instalações elétricas. 

Com a pomba-amargosa e outras pragas aladas, as maritacas chegam a impossibilitar o cultivo de girassol, sorgo e outras plantas, causam danos à fruticultura e atacam os grãos no transporte, como o amendoim.

Dois graves problemas faunísticos vieram da Argentina e do Uruguai: a lebre e o javali.
A superpopulação da lebre europeia virou caso de segurança aeroviária.

O grande número desses animais ágeis e de hábito noturno preocupa a operação de aeroportos. 
Sua reprodução crescente e rápida torna inviável a produção de hortaliças. Elas destroem plantações de maracujá, laranjais e cafezais em formação. Não há cerca ou tela capaz de contê-las. 

Foto Paulo Ribas-Correio do Estado Javalis em MS, costumam atacar em bandos as plantações de milho deixando rastro de destruição
Javalis em MS: costumam atacar em bandos
as plantações de milho deixando rastro de destruição.
Foto Paulo Ribas-Correio do Estado.
Protecionismo ambientalista permitiu expansão descontrolada
desta espécie que não existia no Brasil.

Um dos maiores prejudicados é o coelho nativo. O tapitie seus filhotes são mortos pela lebre, que invade e ocupa suas tocas.

Já o javali segue em expansão e ataca as mais diversas lavouras e ambientes naturais.

Não há defesa contra esse animal agressivo que chega a 200 quilos, atua em bandos e invade até mesmo criações de suínos em busca de fêmeas.

Em áreas protegidas, o javali ocupa o hábitat e concorre com a queixada e o cateto. MAIS SOBRE O JAVALI

Sem manejo adequado, a recuperação das áreas de preservação permanente e de reserva legal, determinada pelo novo Código Florestal, criará corredores e novos espaços para ampliar ainda mais essas pragas e as doenças transmitidas. 

Seu contato com a fauna selvagem e doméstica ampliará a proliferação de várias doenças, como febre amarela, aftosa, lepra, raiva, leishmaniose, etc. 

Sem gestão territorial e ambiental, a introdução e a aproximação desses animais de áreas rurais e urbanas tornará inviável a eliminação de diversas doenças e trará novas – e difíceis – realidades ao combate às zoonoses.

A bioadversidade dos invertebrados resulta em parte da biodiversidade de mosquitos, pernilongos, carapanãs, borrachudos e assimilados.
dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti,ultrapassou 1,5 milhão de casos em 2013, três vezes mais do que em 2012! 

Um recorde como nunca antes se viu na História deste país. Foram 500 mortes registradas. E prosseguem crônicas a febre amarela, a malária, a oncocercose, etc.

A bioadversidade provocada por vermes e assimilados também vai bem.Esquistossomose, Chagas, toxoplasmose, amebíases, lombrigas e giardíases proliferam. 

A falta de saneamento e de água tratada afeta criticamente tanto populações amazônicas ao longo de grandes rios como a periferia de cidades e áreas rurais.

Mais de 88% das mortes por diarreia se devem à falta de saneamento e 84% dessas mortes atingem as crianças. As infecções são contraídas pela ingestão de água ou alimentos contaminados.

Apesar dos progressos (entre 2010 e 2011 houve um aumento de 1,4 milhão de ramais de água e 1,3 milhão na rede de esgotos), não se coleta nem metade do esgoto. E, do coletado, apenas 38% recebe algum tratamento.

As inundações de verão, além de deslizamentos, trazem a leptospirose e o perigo do tifo e do tétano.
Morcego sanguívoro Desmodus rotundus rotundus, no Brasil  Amazonas, Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul
Morcego hematófago Desmodus rotundus rotundus, no Brasil:
Amazonas, Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Áreas de Proteção, as AP do Código Florestal, liberam aumento desta
e outras espécies danosas para o homem

Os exércitos de carrapatos, percevejos, moscas, mutucas, baratas, escorpiões, aranhas, morcegos hematófagos e transmissores da raiva, caramujos gigantes, serpentes peçonhentas e outras ameaças sempre recebem reforços externos. 

A recém-chegada lagarta Helicoverpa armigera já trouxe prejuízos de bilhões à agricultura brasileira! 

Isso não se resolve apenas com reflexões metafísicas. É preciso agir.

Explicações simplistas de que o desmatamento ou o “desequilíbrio ecológico” levam esses animais a se refugiar em cidades não servem nem como piada. 

No mundo inteiro existem gestão e manejo ambiental, como abate direcionado de animais e uso preventivo do fogo, por exemplo, até em unidades de conservação.

No Brasil não se pode fazer manejo e gestão ambiental nem sequer em áreas agrícolas. Capacitar técnicos para o manejo seria indução ao crime. 


Lagarta Helicoverpa armigera 03
A lagarta Helicoverpa armigera já trouxe
prejuízos de bilhões à agricultura brasileira!
Mitos abastratos ambientalistas impedem combate com fogo

A política resume-se a aplicar redomas legais de proteção sobre territórios e espécies, mesmo se invasoras ou em superpopulação.

Não existem ações efetivas de controle dessas populações.

A situação sanitária atual e futura precisa ser objeto de uma atenção mais racional e preventiva.
Como enfrentar essa bioadversidade quando qualquer tipo de caça é crime e a posse de armas, mesmo em áreas rurais isoladas, é quase impossível?

Maior que o desafio de preservar a natureza é o de geri-la e controlar suas populações animais.
Enfrentar a bioadversidade exige, além de financiamento, um cabedal de ciência, inovação e competência, algo raro, quase em extinção, no campo ambiental

Fonte:
http://ipco.org.br/ipco/noticias/ambientalismo-ameaca-saude-dos-brasileiros-fauna-flora-cultivos-e-cultura-pais-dr-evaristo-eduardo-de-miranda#.U6jqqI1OXIU



Aquecimento global não faz sentido diz professor britânico de termodinâmica by Luis Dufaur

Aquecimento global não faz sentido diz professor britânico de termodinâmica



Les Woodcoc: a hipótese de uma ‘mudança climática produzida pelo homem’ é insustentável
Les Woodcoc: a hipótese de uma ‘mudança climática produzida pelo homem’ é insustentável

Les Woodcock, professor emérito de Termodinâmica na Universidade Manchester, Grã-Bretanha, defendeu que “não existem provas reproduzíveis em laboratório” de que os níveis de CO2, dióxido de carbono, aumentaram no século XX.
Ele condenou o movimento verde por estar causando danos econômicos ao povo comum. A informação foi publicada no site Breitbart.
O Prof. Woodcock é autor de mais de 70 escritos acadêmicos publicados num largo espectro de jornais científicos. É membro da Royal Society of Chemistry, e entre outras coisas, editor fundador do jornal Molecular Simulation.
Ele declarou ao “Yorkshire Evening Post”:
“A expressão ‘mudança climática’ não faz sentido. O clima da Terra está mudando desde tempos imemoriais. A teoria de uma ‘mudança climática produzida pelo homem’ é uma hipótese insustentável segundo a qual nosso clima teria sido afetado de modo negativo pela queima de combustíveis fósseis nos últimos 100 anos, causando um aumento muito gradual da temperatura média da superfície da terra que teria consequências desastrosas.
“A teoria diz que o CO2 emitido pela queima dos combustíveis fósseis produz um ‘efeito estufa’ que provoca o ‘aquecimento global’. De fato, o vapor de água é um fator do ‘efeito estufa’ muitíssimo mais poderoso, pois está presente 20 vezes mais na nossa atmosfera (por volta de 1% da atmosfera), enquanto o CO2 representa apenas 0,04%.
“Não há evidência científica reproduzível em laboratório de que o CO2 tenha aumentado significativamente nos últimos 100 anos”.
E acrescentou:
“A temperatura da terra oscilou para cima e para baixo durante milhões de anos, e nada disso foi devido ao CO2 na atmosfera e não foi causado por nósO aquecimento global é um nonsense”.
– "Então, se lá deu seca foi aquecimento global!" – "Não, lá deu enchente". – "Ta vendo eu não te falei que era aquecimento global?!!!"  Enchente na região de Somerset Levels, sudoeste da Inglaterra
– “Então, se lá deu seca foi aquecimento global!” – “Não, lá deu enchente”. – “Ta vendo eu não te falei que era aquecimento global?!!!”
(Enchente na região de Somerset Levels, sudoeste da Inglaterra)
Assim como os fanáticos verdes pretendem atribuir ao aquecimento global a seca de 2014 no Centro-Sul, seus congêneres ingleses lhe atribuem as enchentes nas ilhas britânicas.
Mas o Prof. Woodcock desqualificou como prova de aquecimento global as enchentes que inundaram largas partes de Grã-Bretanha neste inverno. Para ele, trata-se de afirmações “anedóticas”, sem sentido num ambiente científico.
“Ocorrências dessas podem acontecer com frequências diversas em todas as escalas de tempo na física de um sistema tão caótico como o clima. Qualquer lugar de terras baixas pode ser inundado até certo ponto, seja dentro de um mês ou dentro de milhões de anos e isso é completamente imprevisível, para além de um limite de cinco dias”.
Ele também esclareceu que, se ouvimos regularmente que climas extremos nunca vistos aconteceram “desde que começaram as medições”, é porque os registros começaram há apenas cem anos.
“É absolutamente estúpido apontar a causa das enchentes à mudança climática, como fez recentemente nosso Primeiro Ministro. Eu não condeno os políticos neste caso, entretanto, censuro seus assim chamados ‘conselheiros científicos’”.
O cientista comparou a hipótese das mudanças climáticas  com o conto da carochinha da chaleira voadora.
O cientista comparou a hipótese das mudanças climáticas com o conto da carochinha da chaleira voadora.
Interrogado sobre o fato de a maioria dos cientistas, líderes políticos e figuras representativas se engajarem na teoria do “aquecimento global”, o especialista respondeu:
“A ciência não funciona assim. Se você me diz que você tem a teoria de que há uma chaleira em órbita em algum lugar entre a terra e a lua, não cabe a mim demonstrar que isso não existe, cabe a você apresentar as provas cientificamente reproduzíveis de tua teoria”.
“E as provas da mudança climática humanamente provocada não foram apresentadas”.
Porém, esta falta de provas não impediu o aparecimento de toda uma “indústria verde”. E instigados por essa “indústria”, os governos estão passando cada vez mais leis e regulamentações que tornam a vida mais dificultosa e mais cara.
“…o custo do dano causado à nossa economia pelo lobby da ‘mudança climática’ está sendo infinitamente mais destrutivo para a qualidade de vida de nossos netos. Para nós, os avós, também está cada vez mais caro nos aquecermos no inverno em consequência de decisões idiotas tomadas por nossos políticos nos últimos anos, em matéria de produção ‘verde’ de eletricidade”.
Nesses mesmos dias, a professora Judith Curry, da Escola de Ciências Atmosféricas do Georgia Institute of Technology, declarou ter sido enganada para dar apoio ao IPCC. Ela acrescentou que, “se o IPCC é um dogma, então me considerem uma herética”.

Fonte:
http://ipco.org.br/ipco/noticias/aquecimento-global-nao-faz-sentido-diz-professor-britanico-de-termodinamica#.U6jomo1OXIU



Famoso cientista sueco abandona crença no aquecimento global

Famoso cientista sueco abandona crença no aquecimento global

Luis Dufaur

O meteorologista sueco Lennart Bengtsson
O meteorologista sueco Lennart Bengtsson
 
O meteorologista sueco Lennart Bengtsson foi sempre um ‘cabeça fria’ no debate quente sobre o aquecimento global, observou Axel Bojanowski, colunista da revista ‘Der Spiegel’especializado em questões ambientais.

Por isso causou arrepio nos ambientes científicos quando ele aderiu ao ‘tanque de pensamento’ britânico Global Warming Policy Foundation (GWPF), do líder conservador Lord Nigel Lawson, empenhado em refutar os exageros aquecimentistas.

Lennart Bengtsson foi diretor do Max Planck Institute for Meteorology de Hamburgo, um dos centros de pesquisa climática mais respeitados no mundo e mais engajado na suposição do aquecimento global gerado pelo homem. 

Agora professor na Universidade de Reading, na Grã-Bretanha, Bengtsson já ganhou muitos prêmios prestigiosos, como o Prêmio Alemão Ambientalista, outorgado pela German Federal Environmental Foundation (DBU).

Uma mudança de 180º numa inteligência tão ponderada como a de Bengtsson faz pensar duas vezes. 

Entrevistado pelo ‘Der Spiegel online internacional’, ele explicou por que abandonou seu antigo posicionamento e passou direto para um dos institutos de cientistas objetivos mais ‘demonizados’. 

Eis alguns trechos de sua entrevista:

SPIEGEL ONLINE: Por que o Sr. escolheu a Global Warming Policy Foundation, conhecida como cética face às mudanças climáticas?

BENGTSSON: Nós temos que explorar vias realistas para resolver os desafios dos problemas energéticos do mundo e as questões ambientais correlatas.

SPIEGEL ONLINE: O Sr. virou um cético do clima?

BENGTSSON: Eu sempre fui cético e acredito que no fundo a maioria dos cientistas também é.

SPIEGEL ONLINE: Mas o Sr. não era alarmista há 20 anos? O Sr. estava errado?

BENGTSSON: Eu não mudei no essencial. Eu nunca me considerei um alarmista, mas um cientista crítico. Eu consagrei a maioria de minha carreira ao desenvolvimento de modelos de predição do clima.

Mas é essencial validar os resultados do modelo, especialmente quando a gente trata com sistemas complexos como o clima. É essencial que isso seja bem feito para que as predições sejam críveis. 
Não intimidado pelo clima. Para Bengtsson acreditar  que nós podemos resolver os problemas futuros do clima não faz sentido
Não intimidado pelo clima. Para Bengtsson acreditar
que nós podemos resolver os problemas futuros do clima não faz sentido
SPIEGEL ONLINE: O Sr. acha que algo deve ser feito nesse sentido?

BENGTSSON: É frustrante que a ciência do clima não tenha sido capaz de validar corretamente suas simulações. Desde o fim do século XX, o aquecimento da Terra foi muito mais fraco do que os modelos apontavam.

SPIEGEL ONLINE: Mas o relatório do IPCC discute esses problemas com pormenor.
BENGTSSON: Sim, o relatório faz isso, mas não de um modo suficientemente crítico, segundo meu ponto de vista. Ele não considera a larga defasagem entre os resultados da observação e das simulações dos modelos. 

Eu não aprecio a necessidade do consenso. É importante, e eu diria essencial, que a sociedade e a comunidade política percebam que há áreas onde o consenso não existe.
Visar um modo simplista de ação numa área complexa e incompletamente compreendida como o é o sistema do clima, não faz sentido algum, na minha opinião.

SPIEGEL ONLINE: No passado, o Sr. queixou-se da forte politização na pesquisa do clima. Por que agora o Sr. aderiu a uma organização de natureza política?

BENGTSSON: Ao longo de minha vida, eu sempre fiquei fascinado com a predictibilidade e frustrado com nossa incapacidade de predizer.
Eu não acredito que faça sentido nossa geração acreditar ou pretender que nós podemos resolver os problemas do futuro, uma vez que não entendemos o que serão esses problemas.

Imagine que o Sr. está num dia do mês de maio de 1914 e tenta produzir um plano de ação para os próximos 100 anos! Dificilmente fará qualquer coisa que tenha sentido.
SPIEGEL ONLINE: O Sr. acha que temos de continuar como estamos porque as previsões são complicadas?

BENGTSSON: Não. Eu acho que a melhor e talvez a única política apropriada para o futuro é preparar a sociedade. Temos que adotar a nova ciência e as novas tecnologias de um modo mais positivo do que está sendo feito agora na Europa.


Isso inclui, por exemplo, a energia nuclear e a obtenção de alimentos geneticamente modificados para produzir o que o mundo precisa com urgência.

Fonte:
http://ipco.org.br/ipco/noticias/famoso-cientista-sueco-abandona-crenca-aquecimento-global#.U6jlX41OXIU